Coração na cruz – altar particular
Tua dúvida não é se me amas ou não. Sei que teu sentimento por mim é muito claro. Tua indecisão é se deves revelar-me como tu me guardas em teu coração: com amizade singela ou com amor romântico.
Lembro-me lacrimosamente de quando tu me pediste para apagar a luz e puseste “meu frágil coração na cruz”, no teu “penoso altar particular”. Um lugar quase inatingível: onde tua vista alcança meu coração, mas tu não podes tocar nele. Por que o medo do toque? Acaso, inevitavelmente, acabarias admitindo com teu corpo aquilo que tuas palavras tentam silenciar?
Meu bem, tira meu coração do altar. Arranca-o logo da cruz. Não suporto o sacrifício. Dize-me o que, de fato, sentes por mim. Já despetalei várias flores tentando encontrar a resposta. (Texto de Valdeir Almeida)
Texto inspirado na música de Maria Gadú, Altar Particular, que traz versos memoráveis, como estes:
Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
........................................................................................
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
......................................................................................
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor
Lembro-me lacrimosamente de quando tu me pediste para apagar a luz e puseste “meu frágil coração na cruz”, no teu “penoso altar particular”. Um lugar quase inatingível: onde tua vista alcança meu coração, mas tu não podes tocar nele. Por que o medo do toque? Acaso, inevitavelmente, acabarias admitindo com teu corpo aquilo que tuas palavras tentam silenciar?
Meu bem, tira meu coração do altar. Arranca-o logo da cruz. Não suporto o sacrifício. Dize-me o que, de fato, sentes por mim. Já despetalei várias flores tentando encontrar a resposta. (Texto de Valdeir Almeida)
Texto inspirado na música de Maria Gadú, Altar Particular, que traz versos memoráveis, como estes:
Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
........................................................................................
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
......................................................................................
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor
Olá Valdeir
ResponderExcluirNada pior que viver na dúvida sobre o sentimento de alguém para conosco. Angustiante.
Grande abraço
Ambos lindo. O que escreveu e o que a musica diz.
ResponderExcluirAmei!
com carinho Monica
Bonito, deixa o coração liberto. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirA emoções e suas complexidades! Quando o nosso coração está no altar de outrem, nos sentimos impotentes; mas se o fato for recíproco, não há o que temer: só o que viver (o que tod@s esperamos).
ResponderExcluirBoa intertextualidade, Val!
Espero por outras...!
Té!
Uma bonita forma de falar de amor e você com a música conseguiu se inspirar para complementar este momento em que a duvida está presente.
ResponderExcluirUm abraço.
Lindas linhas transcritas, parabéns!
ResponderExcluirSeja sempre bem vindo meu querido amigo!
Beijos, ótima semana a vc.
Saudações!
ResponderExcluirAmigo VALDEIR:
Todas as duas peças decoradas pelo amor são fascinantes. Belas.
Mas, com sinceridade, quando terminamos de lê-las parece que o coração é invadido por uma força benfeitora despertando-nos para a ternura imprescindível para vermos a nós e ao próximo com muito mais amor.
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
Lindo demais!!!!!
ResponderExcluircomo é bom escrever o que se sente...e ter como inspiração uma canção tão bela...
meu carinho...desejo que sua semana seja ótima...
Zil
Olá Valdeir,
ResponderExcluirEm relação ao desafio, tudo na boa! Sem qualquer problema. :)
Um abraço!
Profundo demais a união do texto com a música. Brotou do coração sua inspiração. Obrigada pelas palavras deixada em meu blog. Uma ótima semana pra você. Bjs.
ResponderExcluirAndo meio sumido, mas olha eu por aqui! Tudo bem?
ResponderExcluirLinda música e um lindo texto. Gostei! Meus parabéns!
Adorei! Somos assim inseguros, querendo sempre mais a prova que somos amados.Deixar de lado este sentimento e viver plenamente conforme as circunstâncias e o momento clareia a alma e alimenta o coração.Ser feliz de nós depende.Grandes voos.Um forte abraço Eloah
ResponderExcluirQuerido Valdeir,
ResponderExcluirSó você mesmo para me fazer apreciar algo feito por Maria Gadu (não gosto de sua músicas, nem a considero isso tudo que a mídia diz; para mim, não passa de "blá-blá-blá"!).
Porém, eis o mérito inteiro seu, ao inspirar-se em uma letra que admito bela dessa moça, pondo você o jogo nas letras, como tão sobriamente sempre faz!
É uma grandiosa construção, que tem em mim, as minhas mais enfáticas reverências!
E um dos comentários de seus leitores trouxe uma informação dadivosa, que repito aqui, sobre sermos sempre inseguros quando amamos, numa sede insaciável que temos de prova de sentimento.
Tudo muito claro: é amizade ou é amor (adorei isso em seu texto!), mas há sempre uma entrelinha no que sentimos, que nos empurra para a solidão de achar que há um segredo inconfessável por parte do outro.
Inventamos um mistério que não existe; é apenas nossa loucura de sermos correspondidos.
Mas fazer do amor um Deus adorado em altar, que é "intocável" e santo, nos deixa deprimidos porque preferimos o paganismo do amor comum, sem idolatria, mas um sentimento real!
Bem, querido, sabe que acabo me empolgando e escrevendo um comentário-post! rsrsrs
Páro por aqui, então!
Grande beijo!
Adorei de verdade seu post!!!!
Mary:)
Lindo texto maravilhoso!!
ResponderExcluir