Um muro de escola pública caiu, e daí?

Nesta quinta-feira, o muro de uma escola estadual da cidade baiana de Jequié desabou. Um estudante morreu e dois ficaram feridos gravemente.

Esse tipo de ocorrência é muito comum nas escolas públicas, não apenas na Bahia, mas no Brasil inteiro. Entretanto só viram notícia, quando há vítimas fatais.

Assim, mais um muro é derrubado pela negligência dos governantes. Outros muros já ruíram há muito tempo, como o do investimento descente em educação, o do salário digno dos professores, o da valorização dos docentes.

E por que falta interesse para (re)construção desses e de outros muros? Porque seus resultados efetivos acontecem a médio e a longo prazos. As eleições, por sua vez, não esperam. E os votos são necessários para que o governante “que manda no muro” continue no poder.

Acompanhe a notícia.

4 comentários:

  1. Valdeir,
    Precisamos participar mais das atividades educacionais,acompanhar de perto a administração da escola de nossos filhos,temos hoje esse poderoso instrumento de comunicação,vamos fazer uso dele,o simples fato de eu aqui no interior de São Paulo, estar sabendo que caiu um muro lá na Bahia,já é prova de que a net é poderosa sim.
    Um forte abraço amigo.

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  2. João, você tocou num item importante: a participação de todos. Certamente, não apenas professores e alunos devem cobrar por melhorias na educação, mas toda a sociedade.
    Abraços

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  3. Eu voto no escola onde estudei e fico triste quando vou votar e vejo o péssimo estado de conservação.
    As escolas estão abandonadas, há alguns meses houve uma tempestade que derrubou o telhado de algumas escolas e as crianças ficaram sem aula, o governo nunca tem verba para arrumar.
    Vim agradecer seu comentário em meu blog.

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  4. Catarino, aqui na Bahia, a educação pública também está relegada. Antigamente, havia, pelo menos, a preocupação em construir prédios suntuosos para servir de propaganda durante os programas eleitorais grautuitos. Hoje, nem isso eles fazem mais. A educação, que deveria ser prioridade em qualquer governo, acaba se tornando a "lanterninha".

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