Professores da rede pública de ensino abrem escolas e prejudicam alunos
Antes de matricular seu filho, faça uma pesquisa criteriosa, pois muitas escolas privadas são construídas como complemento de renda para professores da rede pública. Ou seja, tais professores recebem um salário que não supre suas necessidades; então, eles abrem uma escola como se monta um comércio qualquer.
E como tem que prestar contas na escola pública onde são lotados, esses pseudo-educadores dedicam pouquíssimo tempo às instituições que eles mesmos fundaram. Conseqüentemente, tais instituições sofrem com práticas pedagógicas deficientes devido à falta de supervisão. Aqui, cai como uma luva o ditado popular “quando o gato sai, o rato faz a festa”.
Aos pais, um conselho: pesquisem exaustivamente a melhor instituição para seus filhos. Matricule-os em uma escola, cujos proprietários dediquem tempo integral a elas. E, caso perceba que seu filho está sendo prejudicado pela escola, denuncie à Secretaria de Educação de sua cidade.
A esses professores, um alerta: vocês escolheram ser professores da rede pública de ensino. Quando prestaram o concurso público, sabiam que o salário de um educador do estado (ou município) é muito baixo. Portanto, não prejudiquem os outros pela opção de vocês. Deixem essa profissão e escolham outra que lhes proporcione uma melhor renda. Isso é mais honesto do que montar uma escola com estrutura decadente, mensalidades exorbitantes, e que trazem danos ao alunado em todos os sentidos.
P.S: A indignidade é apenas com os professores que montam escolas, mesmo sabendo que não terão tempo disponível para administrá-las. Há educadores de escolas públicas que abrem instituições privadas, mas contratam profissionais para se dedicarem exclusivamente a elas. (Texto de Valdeir Almeida)
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