Televisão brasileira: em busca da originalidade perdida I

A semelhança entre as redes Globo e Record levantam a discussão a respeito do que existe de original na TV do nosso país



A imprensa especializada em TV afirma que a Record é uma cópia da Globo.

Essa discussão faz-me lembrar do que disse o químico francês Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Retomo a frase de Lavoisier para dizer que a Globo teve sua grade de programação espelhada na extinta TV Tupi que, durante muitos anos, foi líder absoluta de audiência. A estratégia da Globo deu certo, de tal forma que ultrapassou a Tupi e passou a ser a “dona” dos números do Ibope.

Cabe, então, a pergunta: há algo de original na televisão brasileira?


Em tempo:

O saudoso Chacrinha – o rei das tardes de sábado nos anos 70 e 80 traduziu a frase de Lavoisier para televisão da seguinte forma: “Na TV nada se cria, tudo se copia”. Ou seja, o Velho Guerreiro admitia (e divulgava a mea-culpa) que não há nada de novo no mundo televisivo. É importantíssimo frisar que Chacrinha trabalhava na rede Globo.

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