Pela Janela
Não deis aos pombos,
Dai a mim,
Dai a mim,
Não migalhas,
Não miolo.
Dai-me todo,
Dai-me os grãos cozidos,
Dai-me o pão.
Poema de Valdeir Almeida, publicado no livro Memorial Poético de Feira de Santana, 2001.
Não miolo.
Dai-me todo,
Dai-me os grãos cozidos,
Dai-me o pão.
Poema de Valdeir Almeida, publicado no livro Memorial Poético de Feira de Santana, 2001.
Imagem: stock.xchng
Lindo!
ResponderExcluirDepois de mestre não sabia que também eras poeta! Olha!!! :D
Beijos
Dar o pleno. Bom.
ResponderExcluirUm grande bj
Parabéns, belo poema, tens todo o direito de ganhar o pão todo, depois de frases tão simbólicas.
ResponderExcluirBj
Ê...!! Celebro a presença da poesia (forma)de sua autoria aqui no seu blog! Pois há poesia nas prosas, e nas suas, não faltam.
ResponderExcluirIncita muita coisa esse pequeno-potente poema, mas fico como o verso "dai-me o todo". Pois me remete a importância da integralidade das nossas vidas, do que se deseja receber e dar. Dar-se por inteiro à vida; e receber dela tudo que tem pra nos dar!
Abraço, Val!
Parabéns pela poesia!
ResponderExcluirCom certeza a retorno quando se dá o pão a quem precisa.
Beijos
Valdeir
ResponderExcluirQue poema gostoso.
Tenho certeza que foi premiado!
O que está em mim são as pessoas que moram nos lugares por onde meu blog anda e com isto ganhei gratuitamente muitos amigos e amigas
com carinho e amizade de Monica
Vejo aí, a amizade que tem de ser integral.
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns!...
Um abraço
E porque temos que pedir e não exigir esse direito?!
ResponderExcluirnossaaaaaaaaaaaaaaaaaa, que lindooooooo!
ResponderExcluirsimplesmente perfeito!
o todo.
como isso é importante.
o todo, o inteiro, o melhor.
parabéns Valdeir.
Que perfeito, Valdeir!
ResponderExcluirVocê sintetizou em poucas palavras o egoísmo humano.
Muitas vezes ajudamos a quem está em outro canto perdido desse mundão, e não olhamos para o lado, notando o semelhante que sofre.
Eu não jogo pão para os pombos, literalmente falando, não por ser boazinha, mas porque não quero alimentar doença urbana.
E se eu for dar algum pão a alguém, amigo, com certeza não serão migalhas; "Gente é pra brilhar, e não para morrer de fome", como dissera o seu conterrâneo Caetano Velloso, em seu apogeu de inspiração.
Beijos, querido, e meu agradecimento pelo momento refelxivo que nos permitiu!
Mary:)